O diagnóstico é feito de forma clínica e é baseado nos critérios determinados na 5ª edição do Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais da Associação Americana de Psiquiatria (DSM-V).
O paciente deve apresentar pelo menos 6 dos 9 critérios relativos à desatenção e/ou no mínimo 6 dos 9 critérios relativos à hiperatividade listados no DSM-V. Quando o paciente tem mais de 17 anos, passam a ser necessários apenas 5 critérios dos 9 em cada categoria. Além disso outros parâmetros precisam ser atendidos:
• é necessário que os sintomas estejam presentes há no mínimo 6 meses;
• vários deles devem ter se manifestado antes dos 12 anos de idade;
• vários sintomas devem ocorrer no mínimo em dois ambientes diferentes;
• deve haver prejuízo acadêmico, social ou profissional ao paciente.
Para o diagnóstico é importante avaliar toda a história clínica do paciente, investigando possíveis fatores de risco, presença de TDAH na família e exclusão de outros transtornos comportamentais e psiquiátricos que possam apresentar os mesmos sintomas. Também é necessário que os sintomas se manifestem em mais de um ambiente (casa, escola, trabalho, eventos sociais ou outros). Em geral os critérios comportamentais são mais bem observados a partir de 6 anos.
Além da observação do paciente e realização de exame físico e neurológico também são aplicadas escalas de avaliação. A mais utilizada para avaliar a gravidade dos sintomas de TDAH é a versão de Swanson, Nolan e Pelham, versão IV (SNAP‐IV), composta por 18 itens relacionados a desatenção e hiperatividade/impulsividade. A escala pode ser preenchida pelos pais, ou qualquer adulto que conviva significativamente com a criança, como por exemplo os professores.